A prática da automedicação por trabalhadores offshore

dc.contributor.authorMarcelle Barbosa Viana
dc.contributor.authorJaise Silva Ferreira
dc.date.accessioned2025-11-17T19:12:11Z
dc.date.issued2025-10-10
dc.descriptionA automedicação é definida como o uso de medicamentos por conta própria, sem a orientação de um profissional de saúde (ANVISA, 2020). De acordo com um levantamento realizado em 2019, pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), em parceria com o Instituto Datafolha, uma significativa parte da população brasileira pratica a automedicação. Os dados mostram que 77% dos brasileiros utilizaram algum tipo de medicamento por conta própria ou alteraram a dosagem prescrita. Dentre essas pessoas, cerca de 47% costumam se automedicar, pelo menos uma vez por mês, enquanto 25% fazem uso inadequado de medicamentos de forma rotineira (CFF, 2019).
dc.description.abstractA automedicação, definida como o uso de medicamentos sem orientação profissional, é um desafio global, intensificado em ambientes estressantes como plataformas offshore, podendo levar a efeitos adversos. Este estudo observacional transversal buscou avaliar a prevalência de automedicação, classes de medicamentos utilizadas e motivações para essa prática por trabalhadores offshore. A pesquisa envolveu 25 participantes, com dados coletados via Google Forms®, no período de maio a junho de 2025, abordando o perfil sociodemográfico e epidemiológico, automedicação, fontes de informação e efeitos adversos. A maioria dos participantes são homens (96,0%), com idades entre 21 e 48 anos e ensino médio completo (76,0%). A automedicação foi relatada por 76,0% dos participantes da pesquisa. Em relação à frequência, 64,0% dos respondentes afirmaram que recorrem à automedicação apenas 'raramente'. Analgésicos e anti-inflamatórios foram as classes mais consumidas. O alívio rápido dos sintomas (60,0%) foi o principal motivo e o conhecimento próprio (48,0%), o principal critério de escolha. Profissionais de saúde (72,0%) foram a fonte de informação mais utilizada. Hábitos de automedicação também foram observados em participantes com doenças crônicas ou em uso contínuo de medicamentos, com poucos relatos de sintomas adversos. Conclui-se que a automedicação é prevalente em trabalhadores offshore motivada pela busca por alívio imediato, considerando o conhecimento prévio que possuem. Os resultados destacam a necessidade de programas de conscientização sobre o uso responsável de medicamentos e a promoção da saúde física e mental no ambiente offshore.
dc.identifier.urihttps://repositorio.fmc-campos.com.br/handle/123456789/79
dc.language.isopt
dc.subjectAutomedicação
dc.subjectTrabalhadores Offshore
dc.subjectPrevalência
dc.subjectMotivações
dc.titleA prática da automedicação por trabalhadores offshore
dc.typeThesis

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