Farmácia

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Resultados da Pesquisa

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    Alterações nas formas farmacêuticas para administração de medicamentos em pacientes com atendimento domiciliar
    (2025-10-01) Carolina Oliveira de Souza; Jaíse Silva Ferreira
    O atendimento domiciliar promove um serviço de assistência domiciliar ao paciente, buscando proporcionar uma melhoria da saúde, prevenção ou o tratamento de doenças, otimizando os leitos hospitalares, reduzindo custos e diminuindo riscos referentes à internação hospitalar. Alguns problemas de saúde, no entanto, dificultam a administração de medicamentos ao paciente, o que pode levar o responsável pelo indivíduo a realizar alterações no medicamento para facilitar a administração do fármaco. O presente trabalho teve como objetivo identificar os principais motivos e como são realizadas as alterações da forma farmacêutica na administração de medicamentos por indivíduos que realizam atendimento domiciliar. A pesquisa é do tipo observacional transversal a partir de entrevistas realizadas com 170 responsáveis por pacientes que realizam atendimento domiciliar. A coleta de dados ocorreu em uma drogaria de médio porte, localizada no município de Campos dos Goytacazes, RJ. Os clientes da drogaria foram abordados e aqueles que se enquadravam nos critérios de inclusão e aceitaram participar da pesquisa foram entrevistados. Dentre os participantes, 62% são do sexo feminino, 40% são familiares do paciente, 30% cuidadores, 15,3% técnicos de enfermagem e 14,7% enfermeiros. Quando questionados, 88% afirmaram ter dificuldades na administração de medicamentos, principalmente os sólidos (67,6%). A dificuldade na deglutição se dá devido ao tamanho do comprimido ou a grande quantidade de medicamentos, levando a abertura de cápsulas (29%) e trituração de comprimidos (26%). O farmacêutico é o profissional habilitado que está em contato direto com o paciente ou seu responsável, sendo fundamental estar sempre atento a auxiliar e informar sobre os riscos da mudança da forma farmacêutica, podendo sugerir alterações do medicamento por um equivalente com a forma farmacêutica adequada.
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    Interações entre omeprazol e clopidogrel em pacientes internados na clínica médica em um hospital de alta complexidade
    (2025-09-17) Gabriel Lobo da Silva Rosa; Anderson Nunes Teixeira; Maycon Bruno de Almeida
    O presente estudo se propôs a analisar o uso de clopidogrel associado ou não ao omeprazol em pacientes internados na clínica médica. O omeprazol e o clopidogrel são medicamentos amplamente prescritos, sendo utilizados por pacientes internados em larga escala. O artigo teve como objetivo determinar a prevalência do uso concomitante de clopidogrel e omeprazol, complicações associadas e encontrar uma alternativa viável para solucionar o problema. Caracteriza-se como um estudo observacional transversal retrospectivo, sendo analisados 265 prontuários de pacientes que tenham utilizado clopidogrel associado ou não ao omeprazol, no período de janeiro de 2023 a junho de 2024. A amostra foi majoritariamente composta por indivíduos do sexo masculino, cor parda e idade média de 65 anos. Tabagistas ou ex-tabagistas assim como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 foram prevalentes no histórico social e comorbidades, respectivamente. No histórico cirúrgico obteve-se a angioplastia com stent como mais comum, assim como o infarto agudo do miocárdio, o principal diagnóstico. Pacientes que utilizaram clopidogrel com omeprazol apresentaram maior taxa de óbitos. A polifarmácia foi frequente, destacando-se antiagregantes e antilipêmicos como mais utilizados. A prevalência da amostra do uso concomitante foi alta e as principais complicações apresentadas foram infarto agudo do miocárdio, distúrbios hematológicos, trombose venosa profunda, acidente vascular encefálico isquêmico e tromboembolismo pulmonar. A alternativa viável para solucionar a interação foi a utilização de pantoprazol, no lugar do omeprazol.